domingo, 31 de agosto de 2014

Android 4.4.3/4 KitKat: seu smartphone vai receber a última atualização?

Nem só de Android L vive o mundo tecnológico do robozinho verde. Com efeito, a grande maioria dos usuários ainda não recebeu o suposto último KitKat, e nem o penúltimo. O que as versões 4.4.3 e 4.4.4 têm de diferente das outras?

android 444 nexus 5
Android 4.4.4 - por que ele demora tanto para chegar? / © ANDROIDPIT
Eles chegaram sem anúncio oficial e, com exceção de correções de bugs e falhas de segurança (7.454 ao todo, e a maioria relacionada à série Nexus), trouxeram mudanças mínimas ao sistema, como o design do discador. A pergunta que não quer calar é: quando os dispositivos sem Android puro (ou quase puro) receberão a última versão do Android KitKat?
  • Android 4.4.4 para aparelhos Sony
Até o momento, com efeito, apenas a linha Nexus, a linha Moto, alguns aparelhos Google Play Edition e alguns aparelhos da Sony na Europa estão atualizados para o Android 4.4.4. O HTC One M8 sob a operadora americana T-Mobile também já o recebeu, e o Galaxy Alpha veio com o 4.4.4 de fábrica, mas até agora foi isso. Tal fato me faz pensar em três teorias:
1 - As fabricantes estão esperando pelo Android L e suas grandes mudanças. Elas pularão os últimos KitKat e farão o update dos seus dispositivos atuais diretamente para o suposto Lollipop;
2 - O 4.4.3 e o 4.4.4 foram desde o início pensados para dispositivos rodando Android puro (ou quase). Algum erro não divulgado pelo Google teve de ser corrigido por essas versões (talvez a drenagem da bateria pela câmera?). Isso explicaria o fato de elas terem chegado sem alarde ou anúncio oficial;
  • KitKat 4.4.3 para Nexus: usuários relataram diversos bugs
3 - Todos os aparelhos Android precisariam em teoria das melhorias trazidas pelo 4.4.4, mas as fabricantes (com exceção da Motorola e da Sony) são lentas ou precisam de muito tempo para adaptarem suas pesadas skins.
kitkat moto g motorola
O Moto G já tem a última versão do Android. / © AndroidPIT
Há dois meses, o site AndroidGeeks divulgou um documento supostamente oficial da Samsung indicando a atualização do Galaxy S5 para Android 4.4.3 em junho e do Galaxy S4 para julho. Já estamos no final de agosto e nada.
Android 4.4.3: Galaxy S5 recebe atualização em Junho, e Galaxy S4 em Julho

Lista de aparelhos que receberam o Android 4.4.4

  • Nexus 5 
  • Nexus 4
  • Nexus 7 2013
  • Nexus 7 2012
  • Moto X
  • Moto G
  • Moto E
  • HTC One M8
  • Xperia Z1
  • Xperia Z Ultra
  • Xperia Z1 Compact
  • LG G Pad 8.3 GPE
  • Galaxy Alpha
O que você acha, teremos um último update do KitKat para os meros mortais antes do Android L?
Fonte: AndroidPit.

sábado, 30 de agosto de 2014

HTC mostra o primeiro android 64 bits do mundo


Sem muito alarde, a taiwanesa anunciou o Desire 510 com processador Qualcomm Snapdragon 410. Um pouco inusitado, aparelho é mediano, com apenas 1 GB de RAM, tela de 4.7 polegadas e 8 GB de armazenamento.

Fonte: Canaltech.


É preciso aprender novas linguagens de programação?


Por Gerardo Wisosky*

No Brasil, o setor de software tem crescido muito nos últimos anos. Entre 2008 e 2012, os dois segmentos que tiveram crescimento mais expressivo em ofertas de emprego foram: desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, que passou de 46,6% para 62,1%; e consultoria em tecnologia da informação, que aumentou de 44,8% para 54,6%, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade, no segundo bimestre de 2014.

O estudo aponta ainda que o município de São Paulo é o principal polo do setor de software, que conta com 46% do total dos empregados. Em 2013, enquanto o PIB nacional aumentou a uma taxa de 2,3%, a área avançou 5,3%. Vale ressaltar que os profissionais de software e serviços de tecnologia da informação destacam-se pelo elevado nível de instrução, que tem o percentual de 47,4% com formação superior: graduação e pós-graduação. 

Neste cenário, podemos entender o porquê os programadores sempre estão atrás das novas linguagens e atentos às mudanças. Se as linguagens mudam, os profissionais da área precisam se atualizar para não perderem oportunidades de carreira. O mercado de trabalho é muito competitivo e quem não se aperfeiçoa fica para trás. Constantemente, as empresas de tecnologia inovam e a mais recente foi a anunciada pela Apple, que trouxe a Swift, uma nova linguagem de programação para iOS e OS X, que chega para substituir a Objective-C. 

Nesta vertente, não podemos esquecer as ferramentas de desenvolvimento automático de sistemas. Elas se diferenciam por deixar de lado a codificação e apostar na descrição do programa. Será que a adoção desta ferramenta não seria uma saída inteligente para a criação de muitos sistemas/aplicativos? Na minha humilde opinião, sim. Com essa ferramenta, os desenvolvedores não precisam aprender a linguagem de programação vigente e podem se dedicar a tarefas mais importantes da criação de um software.

Além disso, essas ferramentas automáticas permitem criar programas para linguagens e plataformas diferentes de uma só vez. Isso representa uma grande economia de tempo e dinheiro, pois não é necessário desenvolver uma versão exclusiva para iOS e outra paraAndroid, o aplicativo já é criado em uma variante que pode se adaptar a qualquer sistema. Ao invés de várias linhas com código, o programador vê o diagrama e sempre que arrastar uma coluna, uma ação acontece. 

Em meio a tantos benefícios, eu me pergunto: por que as empresas de desenvolvimento de sistemas não apostam nesta ferramenta? Porque ainda não automatizamos esse processo? Qual é o motivo da resistência? Sendo assim, fica a questão: será que realmente é preciso programar?

*Gerardo Wisosky é country manager Brasil do GeneXus International – empresa que desenvolve GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar

Fonte: CanalTech.

Supostas novas peças do “iPhone 6” vazam e mostram o acabamento final da carcaça

Nas últimas semanas, muitas supostas peças do “iPhone 6” vazaram por aí. Hoje, porém, parece que tudo saiu ainda mais do controle — o que vimos foi praticamente uma enxurrada de peças!

Suposta carcaça final do “iPhone 6”

Suposta carcaça do “iPhone 6”
Suposta carcaça do “iPhone 6”Suposta carcaça do “iPhone 6”
Reparem que desta vez, de acordo com essas fotos divulgadas pelo site francês NWE [Google Tradutor], as listras grossas seguem a cor da carcaça, indicando que o acabamento final do aparelho deverá mesmo ser bem melhor do que o que já vimos por aí anteriormente.
Além de também mostrar esse acabamento final das listras na cor do aparelho, o vídeo mostra a tela de boot do iPhone pedindo para que o usuário conecte o aparelho ao iTunes (no Mac ou PC). Eles afirmaram que juntaram diversas peças/componentes do aparelho para construir uma versão própria de “iPhone 6” — e, pelo visto, foram capazes de fazer o aparelho ligar, ao menos.
Vale notar, porém, que a tela de boot do iOS 8 traz o novo ícone do iTunes. Além disso, antes de o aviso para conectar o aparelho no iTunes aparecer, surge um ícone de uma engrenagem pra lá de estranho — o que pode indicar que o tal “iPhone Frankenstein” pode não estar rodando o iOS.
O resto (flash True Tone redondo, câmera iSight saliente por conta da espessura do aparelho, bordas arredondadas, botão de ligar/desligar na lateral, etc.) bate com tudo aquilo que também já vimos em outras supostas peças vazadas.

Placa lógica do “iPhone 6”

A placa lógica do iPhone é composta por muitos componentes importantes do aparelho.
Suposta placa lógica do “iPhone 6”
Mais uma vez quem colocou a mão nesta suposta peça genuína foi o pessoal da Feld & Volk — e ela nos fala muita coisa, começando pela “confirmação” da presença de um chip NFC (código NSD425), produzido pela holandesa NXP.
Suposta placa lógica do “iPhone 6”
Lá também está o processador A8 com as seguintes especificações: dual-core, 2GHz, 1GB de RAM, 64 bits e 20 nanômetros. Há ainda o módulo de memória (armazenamento) da Toshiba. Pelos códigos do componente, trata-se de um módulo de 16GB (indicando que a modelo de entrada do novo iPhone continuará com o mesmo espaço oferecido atualmente).
Suposta placa lógica do “iPhone 6”
Outra indicação interessante — se a peça for mesmo verdadeira — é que a Apple passará a utilizar o chip MDM9625, da Qualcomm (chip responsável pela conectividade 3G/4G dos iPhones). Desde o iPhone 5 a Maçã usa o chip MDM9615 (categoria 3, capaz de suportar velocidades de até 100Mbps) e agora passará a usar um mais novo (categoria 4; até 150Mbps). Além disso, o novo modelo traz uma performance melhorada e mais eficiência energética.
Já existe um modelo mais novo (o MDM9635 — categoria 6; até 225Mbps), mas é bem possível que a Apple tenha optado pelo MDM9625 por questões de produção e até mesmo de confiabilidade, já que a produção em massa desse chip é algo recente.
O comunicado para a imprensa da Qualcomm sobre o MDM9625 infelizmente não deixa claro se estamos falando de um chip global, capaz de suportar as mais diversas frequências da tecnologia LTE (4G). Vamos torcer para que seja.
Via:MacMagazine.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Novo Tablet Onda V101W Vem Com Windows 8.1

Novos tablets mais baratos com Windows 8.1, como o KingSing W8 com 8 polegadas que custa US$ 99, estão começando a aparecer no mercado e o mais recente deles é o Onda V101w.
Novo tablet Onda V101w vem com Windows 8.1
Novo tablet Onda V101w possui tela com 10.1 polegadas, vem com o Windows 8.1 e custa US$ 179/€135

DETALHES DO TABLET ONDA V101W

O tablet possui tela IPS com 10.1 polegadas e resolução de 1280 x 800, vem com o sistema operacional Windows 8.1 (não é certeza se é o normal ou se é o Windows 8.1 with Bing) e com uma assinatura do Office 365.
Além disso, ele vem equipado com processador Intel Atom Z3735 (quad-core; 1.33GHz), 2GB de memória RAM e 32GB de capacidade para armazenamento (expansível via cartão microSD).
O tablet Onda V101w também traz duas câmeras (uma com 5 megapixels e uma com 2 megapixels) e as opções de conectividade incluem USB, Wi-Fi, Bluetooth 4.0 e HDMI.
O tablet chega ao mercado custando US$ 179/€135, assim ele é o modelo com 10.1 polegadas mais barato disponível atualmente.
Fonte: Baboo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Samsung lança fones de ouvido para brigar com Beats e Apple

Level tem diferentes modelos entre US$ 150 e US$ 350 e começará a ser vendido ainda nessa semana
Level On, o fone de ouvido topo-de-linha lançado pela Samsung, e as caixas de som da Level com conectividade Bluetooth. FOTO: Reprodução/Samsung
SÃO PAULO – A Samsung anunciou nessa quarta-feira, 16, que estará competindo com a Apple em mais uma área de produtos de consumo: fones de ouvido. Comercializados nos EUA a partir de quinta-feira, 17, a linha de fones Level chega ao mercado para brigar com os dispositivos da Beats, fabricante criada pelo produtor Dr. Dre e recém-adquirida pela Apple por US$ 3 bilhões.
Com design retrô e o slogan “com estilo para o som”, a linha Level tem diversos produtos – entre fones de ouvido que circundam a orelha até earphones, passando até por um sistema de caixas de som com Bluetooth – feitos para competir sob medida com os Beats, que recentemente se tornaram símbolo de glamour ao serem utilizados por celebridades e atletas.
O fone topo de linha da Level, o Level Over (US$ 350 ou R$ 1,6 mil), não usa fios e tem transmissão de som via Bluetooth, bem como seu rival Beats Studio (US$ 380). Já o Level On, uma categoria abaixo, custa US$ 180 (R$ 1 mil no País) e deve competir com o Beats Solo (US$ 200). Segundo a Samsung, os produtos já estão disponíveis no País.
Para analistas, a estratégia da Samsung de entrar em mais um mercado contra a Apple pode ser interessante e roubar consumidores da empresa de Tim Cook, mas pode reforçar a imagem de que a coreana insiste em fazer produtos copiando a americana.
O Beats Studio, da Beats-Apple, e o Level On, da Samsung. FOTO: Reprodução

Fonte: Estadão.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Como desligar o WhatsApp no Android? Economize bateria e plano de dados 3G

O WhatApp, famoso mensageiro online para smartphones, é um aplicativo que fica constantemente conectado à Internet. Essa característica pode consumir a franquia de dados fornecida pela operadora e consumir muita bateria, quando ativado em segundo plano. Conheça algumas dicas úteis para otimizar o uso do WhatsApp: economize a carga do celular e o plano 3G.
Rivais do WhatsApp (Foto: Luciana Maline/TechTudo)
Como desligar o WhatsApp? Economize bateria e plano de dados 3G (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Restringindo o uso de dados do WhatsApp a uma rede Wi-Fi
Esse procedimento, realizado nas configurações do Android, o usuário evita que o WhatsApp receba atualizações, enquanto estiver usando a rede 3G. No entanto, o aplicativo passa a “funcionar” novamente quando o aparelho estiver conectado à uma rede Wi-Fi. 
Passo 1. Nas configurações do Android, acesse as opções de “Uso de dados”. Em seguida, clique em “WhatsApp”;
WhatsApp 01 (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Modificando o WhatsApp nas configurações de uso de dados do Android (Foto: Reprodução/Marvin Costa)

Passo 2. Marque a opção que define a restrição de dados em segundo plano do WhatsApp. Confirme a ação clicando em “OK”.
WhatsApp 02 (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Restringindo o uso de dados do WhatsApp no Android (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Desativando o processo do WhatsApp que está execução no sistema
Uma dica que pode ajudar a economizar bateria de seu dispositivo é desativar o processo do WhatsApp no Android. O procedimento não funciona apenas para o mensageiro online e pode ser útil para evitar que outras aplicações consumam processamento e memória de seu aparelho. 
Passo 1. Vá até as configurações do Android e acesse o “Gerenciador de Aplicações”. Em seguida, na aba “Executando”, toque no ícone do WhatsApp;
WhatsApp 03 (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Acessando o WhatsApp no gerenciador de aplicativos do Android (Foto: Reprodução/Marvin Costa)

Passo 2. Em “Serviços”, toque em “Parar” para fechar o processo do WhatsApp no sistema.
WhatsApp 04 (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Fechando o processo do WhatsApp no Android (Foto: Reprodução/Marvin Costa)

Alterando o status do aplicativo para informar que a bateria está fraca
Essa dica, na prática, é relativa. Você contará com o bom senso de seus contatos para evitar que eles enviem mensagens ou para informar que o celular pode desligar a qualquer momento. Ainda assim, ela pode ajudar a diminuir o trafego de dados do aplicativo.
Passo 1. Abra o WhatsApp na tela principal, e acesse as configurações do aplicativo. Clique na opção "Status". Em seguida, marque a “A bateria está muito fraca”.
WhatsApp 05 (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Alterando o status do WhatsApp para que seus amigos saibam que você está poupando bateria (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Pronto. Aproveite ao máximo as dicas e melhore o desempenho de seu aparelho.
Fonte: TechTudo.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Extensões do Chrome podem ser usadas para roubo de dados

chrome-extension
Especialistas em segurança analisaram 48 mil extensões para o navegador da Google e descobriram que centenas delas fazem coisas pouco lícitas
]Um estudo analítico de 48 mil extensões do browser Google Chrome, realizado por especialistas em segurança, descobriu que muitas delas são usadas para fraude e roubo de dados e que tais ações são feitas sem que o usuário perceba.
O estudo é de autoria dos pesquisadores Neha Chachra, Christopher Kruegel, Chris Grier, Giovanni Vigna e Vern Paxson apresentado em 21/08 no evento Usenix Security Symposium, em San Diego.
O trabalho visa apresentar o cenário de problemas de segurança no contexto das extensões de browsers na medida em que mais e mais cibercriminosos se aproveitam dos dados armazenados nos navegadores para lucrar às custas dos usuários incautos.
Mais de 4 mil suspeitos
Os pesquisadores descobriram 130 extensões claramente maliciosas e outras 4.712 suspeitas envolvidas em uma grande variedade de fraudes, roubo de credenciais, fraude em publicidade online e abuso de redes sociais. Algumas das extensões suspeitas tinham tido milhões de downloads.
“Ao instalar uma extensão você não vai perceber o comportamento criminoso, mas assim que visitar certas páginas específicas de web vai ativar o código malicioso”, disse Alexandros Kapravelos, candidato a doutorado na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, durante entrevista por telefone.
Os pesquisadores desenvolveram um sistema chamado Hulk que acompanha de perto como as extensões dos browsers se comportam quando interagem com websites. Uma parte do processo envolveu a criação de “HoneyPages”, que são páginas web feitas especialmente para atrair o comportamento malicioso.
Abuso de poder
Porque as extensões adicionam funcionalidades extras ao browser, elas ganham muito poder. Extensões geralmente solicitam permissões para os usuários que vêm das APIs (application programming interfaces) do Chrome. Por exemplo, extensões podem interceptar requisições do browser para a web, modificar o pedido e injetar código JavaScript nas páginas web.
Durante o estudo os pesquisadores trabalharam próximos da Google. A empresa faz reviews das extensões antes de liberar sua entrada na Web Store do Chrome, mas isso não impediu a entrada das extensões “do mal”.
Por causa do estudo, a Google tem implementado várias mudanças para fortalecer seus controles sobre as extensões. Agora está mais difícil instalar extensões fora da Web Store, uma prática conhecida como “side loading”, diz Chris Grier, pesquisador de segurança da Universidade da Califórnia em Berkeley e um dos autores do estudo.
Foram encontradas poucas extensões que tentam interferir em sessões de online banking, segundo Grier, mas análises mais aprofundadas podem ainda revelar comportamentos malignos que estão muito bem escondidos, diz ele.
Rastreando navegações
Uma extensão voltada para os usuários chineses, por exemplo, tinha tido 5,5 milhões de downloads. Ela usa um beacon de rastreamento para reportar a um servidor remoto todas as páginas web visitadas por uma pessoa . Esses reports não são enviados utilizando criptografia com SSL (Secure Sockets Layer).
“Embora isso não seja criminoso, certamente expõe os usuários chineses a um novo conjunto de riscos, porque seu conteúdo não está mais criptografado e não há garantias de confidencialidade. Mesmo para usuários fora da China, o risco é grande de ter todo pedido http comunicado para um servidor remoto”, diz Grier.
Roubo de comissão e publicidade
Um outro exemplo de comportamento de risco foi identificado em várias extensões que mudam ou adicionam parâmetros dentro de uma URL para realizar fraude de vendas afiliadas. Empresas de varejo como a Amazon, por exemplo, pagam uma pequena comissão para webmasters, conhecidos como afiliados, quando alguém clica em um link em seu website que leva a uma página de venda de produto.
A transação é identificada pela adição de um código correspondente ao afiliado na url que requisita a página de venda do site de varejo. O que essas extensões fraudulentas fazem é trocar o código de afiliado legítimo por um outro delas e, com isso, ganhando crédito pela venda ao invés do site que gerou o acesso. Desde que a Google viu o estudo, ela adicionou o item de fraude de afiliados na sua lista de checagem de extensões, diz Grier.
Os pesquisadores também encontraram exemplos de extensões que mudam a publicidade de um site substituindo-a pela sua publicidade para conseguir ganhar dinheiro com o tráfego alheio. Algumas vezes as extensões trocam os anúncios em banners, injetam anúncios em sites que não contêm anúncios, como a Wikipedia, ou apresentam publicidade no topo da tela sobre o conteúdo do site original.
Fonte: Seu Micro Seguro.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Mais otimista do que nunca, BlackBerry está de volta à ativa

Parece que a agonia da BlackBerry em se reestruturar e voltar aos eixos finalmente acabou. O longo processo de recuperação da empresa a colocou de volta nos trilhos e, agora, segundo um memorando interno enviado a todos os seus funcionários e revelado pela Reuters, está novamente em pé de crescimento. 
"Completamos o processo de reestruturação, e aquela redução na mão de obra que começou há três anos ficou para trás", disse o CEO John Chen no memorando que foi enviado nesta sexta-feira (1). "O mais importante: para impedir quaisquer crises inesperadas no mercado, vamos inserir contagens em certas áreas da empresa, como desenvolvimento de produtos, vendas e atendimento ao cliente, começando por números mais modestos", revelou o executivo, que agradeceu àqueles que se mantiveram na companhia durante todo o processo. 
O CEO observou ainda que a BlackBerry está agora em uma posição favorável para fazer aquisições estratégicas para fortalecer algumas áreas que serão essenciais para o crescimento de sua receita. Tanto que, na última semana, a companhia anunciou um acordo desse tipo para adquirir a SecuSmart, uma empresa alemã de capital fechado especializada em criptografia de voz e dados. Isso mostra o foco da BlackBerry em manter o que sempre foi seu carro chefe: a segurança e a proteção de dados.
No memorando, Chen deixou claro que "não há margem de erro para que a BlackBerry complete sua reviravolta em busca do sucesso" e ainda pediu aos funcionários para que permanecessem focados, enquanto a companhia desenvolve uma atualização para seu sistema de gerenciamento de dispositivos, bem como os novos smartphones Passport e Classic. 
No documento, ele ainda contou aos funcionários que acredita que a BlackBerry está de volta ao jogo para recuperar seu lugar ao sol. Também afirmou que está confiante que a companhia vai alcançar seu objetivo e manter seu saldo positivo até o final do ano fiscal atual.
No passado
A BlackBerry reduziu sua força de trabalho em cerca de 60 por cento nos últimos três anos, em uma tentativa de se reinventar em um mercado cada vez mais competitivo. A empresa, que dominava o mercado de smartphones há algum tempo, viu suas vendas sucumbirem drasticamente ao longo dos últimos quatro anos. Os grandes culpados pela diminuição catastrófica da participação de mercado da BlackBerry foram o iOS e os iPhones da Apple e os dispositivos que rodam o grande rival Android, do Google.
Chen, que tomou as rédeas da BlackBerry há cerca de oito meses, traçou rapidamente uma nova estratégia para estabilizar a empresa, apostando na venda de ativos não-essenciais, criando parcerias para tornar o setor de fabricação e a cadeia de suprimentos da empresa mais eficientes e levantando verbas a partir da venda de participações imobiliárias da companhia em Waterloo, sua cidade sede, em Ontário, Canadá. E ele pretende continuar no setor e se consagrar um grande competidor no mercado de smartphones.
O executivo já é reconhecido no mercado de tecnologia por ter conseguido fazer outras empresas darem a volta por cima, como é o caso da Sybase Inc., fabricante de software que voltou à ativa no final da década de 1990. E agora, como estratégia de negócio, pretende fazer a BlackBerry voltar a ser referência em segurança de dados e gestão de dispositivos móveis, pontos fortes da companhia no passado. 
Fonte: Canaltech.

domingo, 24 de agosto de 2014

Nokia Lumia 630: um smartphone que cumpre o que promete


Nokia Lumia 630 M Dual
Um dos pontos interessantes do Windows Phone é que ele roda perfeitamente liso mesmo em configurações mais básicas. Por mais que ele seja um sistema que ainda carece de aplicativos, se comparado ao Android e iOS, é possível apresentar uma experiência de uso fluida sem ter que mirar nos modelos top de linha. 
Hoje vamos conhecer o Nokia Lumia 630 dual-chip, modelo que entrega um bom desempenho para o usuário e é um dos primeiros modelos a trazer o Windows Phone 8.1 de fábrica, mas com uma câmera consideravelmente básica.

Design e tela

Um ponto que nos chamou a atenção no Lumia 630 é que ele perdeu as linhas arredondadas da versão anterior (presente no Lumia 920 e até mesmo no Lumia 520) em favor de linhas mais quadradas. Isso faz com que a "pegada" dele fique um pouco mais escorregadia – nada muito grave, mas algo que vale a pena mencionar. Ele é um pouco mais comprido também, adotando o formato 16:9 (resolução 854x480) como acontece com a maioria dos aparelhos Android.
Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual Nokia Lumia 630 M Dual
Nokia Lumia 630 M Dual
Nokia Lumia 630 M Dual 
Essa não é uma resolução ruim para uma tela de 4,5 polegadas, que conta também com a tecnologia ClearBlack Display da Nokia. Ela melhora bastante o contraste das imagens, e o painel IPS melhora os ângulos de visão, além de trazer um vidro com proteção Gorilla Glass 3. Considerando o preço do Lumia 630, é uma tela e tanto, um ponto que a Nokia não costuma economizar mesmo em seus modelos mais básicos.
Nokia Lumia 630  Nokia Lumia 630
Ele é um modelo simples que não passa a impressão de ser barato, um ponto que a Nokia costuma acertar mesmo em seus modelos mais básicos. Ele tem 9,2 mm de espessura e pesa 134 gramas, ideal para quem costuma utilizar o smartphone com apenas uma das mãos. O plástico utilizado no Lumia 630 também é um pouco mais "rugoso", dando mais firmeza na pegada e compensando o formato mais quadradão do modelo.

Configuração

Enquanto mesmo os modelos mais avançados da geração anterior vinham com processadores dual-core, o Lumia 630, até então um dos mais básicos, já é equipado com um chip Snapdragon 400 da Qualcomm. Ele vem com quatro núcleos rodando a 1,2 GHz, 512 MB de memória RAM e GPU Adreno 305, configuração mais do que suficiente para rodar o Windows Phone 8.1 e grande parte dos apps da Windows Store sem problemas.
Não entendemos a decisão da Nokia em colocar somente 512 MB de memória RAM, já que alguns apps simplesmente não podem ser instalados em aparelhos que não tenham pelo menos 1 GB (quer dizer, do jeito "convencional", já que há versões com patches). Provavelmente é uma questão de segmentação de mercado, já que dobrar os 512 MB pouco aumentaria o custo de fabricação do modelo.
A memória interna é de 8 GB, algo característico de modelos básicos da Nokia, mas o usuário pode expandir esse espaço para mais 128 GB com um cartão micro SD. Ou seja, dificilmente faltará espaço para os arquivos do usuário, fazendo do Lumia 630, pelo menos nesse quesito, um modelo mais interessante até do que os tops de linha, já que eles não trazem suporte para cartões micro SD e oferecem, no máximo, 64 GB de memória interna, mas geralmente não passam de 32 GB.

Câmera

Um ponto que nos deixou tristes é a ausência de uma câmera frontal. Mesmo uma VGA já serviria para quebrar o galho de vez em quando, já que poderia ser utilizada em apps VoIP como o Skype. Temos então a câmera traseira, sem flash, sensor PureView, lentes Carl Zeiss ou qualquer outro recurso presente nas linhas mais avançadas da Nokia. Apenas uma de 5 megapixels capaz de gravar vídeos em 720p com alguma qualidade.
Nokia Lumia 630
Em nossos testes ela lembrou bastante a câmera traseira do Moto G da Motorola: o suficiente para fotos casuais, apenas.
Nokia Lumia 630
Com alguma paciência, é possível capturar momentos com qualidade média, mas esta é uma câmera que depende bastante das condições de iluminação ambiente.
Nokia Lumia 630
De qualquer forma, esperávamos um pouco mais. A Nokia se destaca em relação aos concorrentes justamente devido à câmera, e o Lumia 630 tem uma qualidade apenas um pouco melhor do que a do Lumia 520, que custa quase a metade do preço.
Nokia Lumia 630

Windows Phone 8.1

O Lumia 630 é um dos primeiros aparelhos a chegar ao mercado com o Windows Phone 8.1 de fábrica, um fato consideravelmente importante, já que a geração anterior ainda não foi atualizada, mesmo os modelos mais avançados. Os principais recursos que nos chamaram a atenção foram a central de notificações, ainda em seus primeiros estágios se comparada ao Android, e a assistente pessoal Cortana.
Porém, para nós a mudança é tão pequena quanto a do Windows 8 para o 8.1. Há alguns detalhes aqui e ali, mas nada que realmente seja muito diferente do que o usuário já tem hoje com o Windows Phone 8. Ou seja: ainda que seja legal por parte da Nokia (ou Microsoft) trazer ao mercado seus modelos básicos com a  versão mais nova, não é um fator que consideramos decisivo na hora de decidir entre ele e um outro aparelho.

Bateria e extras

A bateria, assim como a tampa traseira, é removível e tem capacidade de 1830 mAh, o que em nossos testes acabau sendo insuficiente para um dia inteiro de uso moderado. Um ponto que nos chamou a atenção foi o grande consumo de energia quando a tela está ligada, mesmo se compararmos com modelos tops de linha com telas Full HD. Para quem costuma jogar com frequência, vale destacar que ele durou entre 4 e 5 horas fora da tomada, um valor abaixo do esperado para um smartphone.
Nokia Lumia 630
Como conectividade temos o suporte para dois chips do tipo micro SIM, um deles habilitado para redes 3G quadriband, Wifi padrão B, G e N, Bluetooth 4.0 com A2DP, GPS com A-GPS e GLONASS, rádio FM, televisão digital e DLNA. Sentimos falta somente do NFC, mas de qualquer forma é um conjunto bastante completo.

Conclusão

Lumia 630 dual-chip da Nokia chegou ao Brasil com o preço sugerido de R$ 699 disponível nas cores preta e branca. Este é um bom valor pelos recursos que ele oferece, mas que traz algumas falhas que podem espantar alguns usuários. Como a linha Lumia virou sinônimo de smartphones com Windows Phone e câmeras de alto nível, esse é um quesito que nos desapontou nele, ainda mais por não contar com um botão dedicado para ela, como é comum em modelos da Nokia. Juntando isso com os 512 MB de memória RAM, temos as principais falhas dele.
Nokia Lumia 630
Porém, não podemos deixar de levar em consideração que ele é um aparelho relativamente barato, trazendo uma tela de boa qualidade e suporte para até 128 GB de expansão via cartão micro SD. Esses são dois pontos raros nessa faixa de preços mesmo considerando outras plataformas, como o Android, e que podem ser um diferencial importante na hora de optar por comprá-lo.
Vantagens
  • Bons recursos pelo valor investido
  • Tela de qualidade, considerando o preço
  • Desempenho suficiente para a maioria das tarefas
  • Vem com televisão digital e rádio FM
  • Dual-chip
Desvantagens
  • A câmera traseira bem que poderia ser melhor
  • Sem botão dedicado para a câmera
  • Não há câmera frontal
  • Sem NFC

Fonte: CanalTech.